COMPONENTE CURRICULAR

Componente Curricular
FCH437 - PODER POLITICO NA BAHIA CONTEMPORANEA
Carga Horária - Total: 68 horas  
TeóricaPráticaEstágioDepartamentoSemestre Vigente
6800Ciência Política2004.1
Ementa
O poder político na Bahia. Autoritarismo patrimonialista, individual, familiar e hereditário. Natureza do poder político na Bahia. Origens históricas deste fenômeno e as circunstâncias de sua manifestação na contemporaneidade da Bahia. O inarredável atraso econômico da Bahia ao longo do último século e suas consequências políticas.
Programa
Objetivo
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Conteúdo
A formação das nossas elites desde os tempos coloniais: o patrimonialismo. O vanguardismo de nossas elites no Brasil colonial. O declínio econômico da Bahia no império e o parasitismo político de nossas elites. A Bahia na proclamação da República: uma elite anti-republicana. A Bahia na República Velha: Republicana mas fiel a seus chefes e seus sucessores. Seabra e Goes Calmon: o choque entre a modernidade e o atraso na Bahia do início do século. A Revolução de 30 na Bahia: um acerto de contas do atraso com o atraso. O autonomismo e a reação conservadora das nossas elites nos anos 30. A Bahia apoia o Estado Novo. A redemocratização na Bahia , o Partido Comunista e a Faculdade de Direito. O governo de Otávio Mangabeira (1947 - 1951), uma tentativa de inovação política da Bahia. O governo Regis Pacheco (1951 - 1958) e a modernização da Bahia: conflitos e conservação. O governo Balbino (1954 - 1956) e a modernização da Bahia: conflitos e conservação. A administração de Helio Machado na Prefeitura de Salvador (1954 - 1958), um experimento populista na política baiana. O 2º governo de Juracy (1958 - 1962), o último intento para uma industrialização autóctone e socialmente abrangente. Eleições de 1962 na Bahia: o atraso, conservadorismo e a Igreja de D. Augusto contra a integração da Bahia a uma proposta de mudanças fundamentais no Brasil daquele momento ou Lomanto X Waldir na disputa pelo Governo da Bahia. O Governo de Lomanto e o golpe militar na Bahia (1962 - 1966). O Governo de Luís Vianna (1966 - 1970) e as ambiguidades de um liberal numa Bahia autoritária e conservadora. Os Governos de ACM (1970 - 1974) (1978 - 1982): A modernização do atraso na Bahia ou como os baianos se reencontram politicamente no estilo do seu chefe. O Governo Roberto Santos (1974 - 1978): um estranho no ninho do carlismo. João Durval (1982 - 1986), ACM realiza um sonho da República Velha. O Governo Waldir Pires (1986 - 1988): a democracia desrespeitada e adiada na Bahia.
Bibliografia
ALMEIDA, Rômulo Barreto de. Traços da História da Bahia no Último Século e Meio. Revista Planejamento, nº 4 vol. 5. out./dez. 1987.//////////////////AGUIAR, Manuel P. Notas Sobre o "Enigma Baiano". Revista Planejamento, nº 4, vol. 5. out./dez. 1987.////////////////// BOAVENTURA, Eurico Alves. Fidalgos e Vaqueiros. UFBA, Centro Editorial e Didático, 1989.//////////////// CALMON, Pedro. Memórias. Editora Nova Fronteira, RJ, 1995.//////////////////FRANCO, Tasso. O Círculo do Poder na Bahia. Salvador: Franco Produções, 1999.///// __________________. Ary. As eleições baisnas de 1970.////////////////////// NETO, Joviniano. Eleições de 1986: o fim de um ciclo autoritário, in o voto da mudança / Eleições Bahia. Salvador: Empresa Gráfica da Bahia, Serpro, 1986.///////////////// ___________________. Paulo Fábio Dantas Neto. Espelho da Penumbra: o enigma Soteropolitano. Tese de Mestrado. Escola de Administração, UFBA, 1977.


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