Analisa as principais contribuições dos clássicos na formulação da questão social (no contexto da emergência da sociedade salarial na Europa) e as inflexões dessas mudanças no contexto contemporâneo. Explora a dimensão 'civilizatória e cultural' que institui a prevalência da Ciência na organização da vida social, na qual a Sociologia é ao mesmo tempo produto e produtora dessa ordem. Avança na contraposição de duas matrizes de conhecimento, o 'homo oeconomicus' e o 'homo sociologicus' e reatualiza o campo problemático dessa relação na re-formulação da 'questão social' contemporânea, observando-se, especialmente, os limites paradigmáticos de dois paradigmas relativos à concepção da pobreza urbana e à proteção: na França e nos Estados Unidos, confrontando-se com a especificidade das sociedades latino-americanas. |